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Baixa Escolaridade e Eleições: Como a educação afeta a escolha de líderes

Baixa Escolaridade e Eleições: Como a educação afeta a escolha de líderes

A falta de educação tem consequências profundas no cenário eleitoral, impactando diretamente a escolha de líderes e a qualidade das decisões políticas. Em tempos de desinformação e polarização crescente, o papel da escolaridade na formação cidadã e no discernimento político ganha relevância crucial. Eleitores menos escolarizados podem ser mais suscetíveis a discursos populistas e promessas vazias, o que pode comprometer a escolha de governantes preparados para liderar de forma eficaz.

Nas eleições municipais de 2024 no Brasil, cerca de 5,5 milhões de eleitores são analfabetos, o que representa aproximadamente 3,57% do total do eleitorado, que conta com mais de 155 milhões de votantes aptos. O número de eleitores analfabetos tem diminuído ao longo dos anos. Em 2012, eram 7,7 milhões de pessoas nessa condição, mostrando uma redução significativa de 28% até 2024, segundo informações divulgadas no AGORARN (https://agorarn.com.br/ultimas/brasil-ainda-tem-55-mi-de-eleitores-analfabetos-em-2024/)

Educação e formação cidadã, ainda é um pilar da democracia

A educação desempenha um papel vital na construção de uma sociedade participativa e informada. Por meio dela, os cidadãos adquirem o conhecimento necessário para compreender o funcionamento do sistema político e analisar criticamente as propostas dos candidatos. Mais do que isso, a educação é essencial para promover valores fundamentais como cidadania, ética e responsabilidade social, elementos indispensáveis para o fortalecimento da democracia.

Estudos apontam uma relação direta entre nível de escolaridade e decisões eleitorais mais conscientes. Eleitores com maior grau de educação tendem a avaliar com mais cuidado as promessas de campanha e a participar de forma mais ativa no debate político. Já aqueles com menor escolaridade correm o risco de serem influenciados por discursos populistas ou apelos emocionais, muitas vezes desprovidos de substância. Esse desequilíbrio pode resultar na eleição de líderes mal preparados, com impactos negativos na governança.

Desafios para a Educação de Qualidade

Quais barreiras que precisam ser superadas?

Entre os obstáculos que impedem o acesso a uma educação de qualidade, destacam-se a falta de investimento público, desigualdade no acesso, remuneração inadequada dos professores e infraestrutura precária nas escolas. Além disso, a capacitação insuficiente dos educadores e o desinteresse de alguns alunos também agravam o problema. A superação dessas barreiras é essencial para garantir que a população tenha acesso a uma educação que fomente escolhas eleitorais mais fundamentadas.

Estudos de Caso: O Impacto da Escolaridade nas Eleições

Países com altos índices de alfabetização, como a Finlândia, tendem a ter eleitorados mais críticos e informados, resultando em escolhas eleitorais mais responsáveis. Em contraste, nações com níveis mais baixos de escolaridade, como o Brasil, frequentemente testemunham uma maior influência de discursos populistas e desinformação no processo eleitoral. Esses exemplos ilustram a importância de investir em educação para garantir uma participação cidadã mais qualificada.

Propostas para Melhorar a Educação
Nossos Caminhos para um Futuro Melhor

Para transformar o cenário educacional, é necessário priorizar a capacitação e valorização dos professores, oferecendo salários justos e melhores condições de trabalho. Além disso, políticas públicas que garantam acesso à educação desde a infância são fundamentais para reduzir a evasão escolar e melhorar o desempenho dos alunos. Programas de incentivo à leitura e ao desenvolvimento de habilidades matemáticas são estratégias que podem fortalecer a formação educacional. Parcerias entre escolas, famílias e comunidades também desempenham papel crucial no acompanhamento do aprendizado.

A Educação é a base para escolhas eleitorais conscientes

A falta de educação tem efeitos profundos nas eleições, influenciando a escolha de líderes e o futuro das nações. Para mudar essa realidade, é urgente investir em políticas educacionais inclusivas que garantam acesso à educação de qualidade para todos. Ao aprender com exemplos de países que priorizam a escolaridade, podemos vislumbrar um futuro onde eleitores mais informados tomem decisões mais conscientes, fortalecendo assim a democracia e a governança.

Foto: Pixabay

Pesquisador e Ph.D em Educação pela European International University (França), com diploma Revalidado pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Graduado em Direito e Especialista em Direito Educacional. Fundador, Presidente e Reitor advitam da Logos University International. Primeiro brasileiro homenageado pela Casa Legislativa do Estado do Texas pela sua honra e distinção na área da Educação.

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